A vítima, conhecida como "Aleijadinho", foi encontrado marcas de pancadas na cabeça, próximo à uma linha de trem no Bairro Santa Fé
Na mesma linha de trem onde perdeu as duas pernas anos atrás, um morador de rua, conhecido por Aleijadinho, foi encontrado morto, na manhã deste sábado, em Morada de Santa Fé, Cariacica.
Segundo a polícia, o crime teria sido motivado após Aleijadinho “passar a mão” na mulher de outro morador de rua, identificado como Cleudimar Afonso Cardoso, 24 anos, o Russo. Ele foi preso junto com outros dois colegas e confessou o crime para a polícia. Eles foram encontrados comemorando a morte da vítima.
Aleijadinho, cujo nome ainda não foi identificado pela polícia, foi assassinado por volta das 2h. Em depoimento, Russo e o amigo Gederson da Silva, 23 anos, conhecido como Nego Joe, contaram que a vítima estava deitada na calçada, na rua Dom Pedro II, quando eles começaram a agredi-la.
“Ele estava sumido do bairro, mas ontem apareceu por aqui. Já estava com vontade de ‘pegá-lo’ há muito tempo por ele ter estuprado minha tia e passado a mão na minha mulher. Chamei meus colegas e fomos para cima dele”, contou Cleudimar.Junto com um terceiro amigo, Adriano Dias da Silva, 25 anos, o Baiano, eles espancaram a vítima até a morte, com chutes e socos. Russo contou que pisou no pescoço de Aleijadinho até quebrar.
“Ele não falava nada, não tinha o que fazer. Tinha um bagageiro de bicicleta do lado, mas a gente nem preciso usar para matá-lo. É um safado, estuprador, tem que morrer mesmo!”, disse. Logo depois de matar a vítima, o trio a carregou para a linha do trem, abandonando-a no local.Apesar de estarem presos, os autores do crime disseram não se arrepender e chegaram a comemorar o fato de terem matado Aleijadinho. “O safado merecia morrer. Estou feliz da vida. Eu estava até fumando um baseado quando a polícia me prendeu”, disse Gederson.
Os dois acusados ainda revelaram que eles participaram do episódio em que Aleijadinho perdeu as pernas. Segundo os próprios acusados, ele foi amarrado na linha do trem por outros moradores de rua. O motivo, de acordo com eles, foi porque ele teria estuprado a própria mãe.
De acordo com os moradores da região, o morador de rua colecionava confusões pelo bairro e apanhava quase todo dia por “mexer” com as mulheres da região, muitas vezes pelas próprias vítimas dos assédios, além de ser visto constantemente alcoolizado.
“Eu tinha muito medo dele. Ele assediava as mulheres e isso incomodava muito as pessoas no bairro. Talvez esse tenha sido um dos motivos do assassinato”, afirma uma balconista de 26 anos que não quis ser identificada.
Aleijadinho foi encontrado pela polícia na manhã deste sábado. Ao chegarem no local, policiais civis desconfiaram da atitude de alguns moradores de rua. Russo estava dormindo na calçada e foi apontado por testemunhas como o autor do crime. Já Nego Joe foi preso nas proximidades, comemorando a morte da vítima.
“Eu estava bebendo uma pinga para comemorar, estava rindo à toa, feliz da vida. Quando ia fumar um baseado a polícia chegou e me prendeu”, lembrou.
Os dois foram encaminhados para a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa. Segundo o delegado de plantão, Rodrigo Sandi Mori, durante depoimento, eles confessaram a participação de um terceiro morador de rua.
“Assim que soubemos da participação de Adriano, fomos até o bairro e o prendemos. Ele estava próximo ao local do crime e já tinha até trocado de roupa”, declarou.
Os três foram autuados por homicídio qualificado por motivação fútil e impossibilidade de defesa da vítima. Eles foram encaminhados para o presídio.
Os dois acusados ainda revelaram que eles participaram do episódio em que Aleijadinho perdeu as pernas. Segundo os próprios acusados, ele foi amarrado na linha do trem por outros moradores de rua. O motivo, de acordo com eles, foi porque ele teria estuprado a própria mãe.
De acordo com os moradores da região, o morador de rua colecionava confusões pelo bairro e apanhava quase todo dia por “mexer” com as mulheres da região, muitas vezes pelas próprias vítimas dos assédios, além de ser visto constantemente alcoolizado.
“Eu estava bebendo uma pinga para comemorar, estava rindo à toa, feliz da vida. Quando ia fumar um baseado a polícia chegou e me prendeu”, lembrou.
Os dois foram encaminhados para a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa. Segundo o delegado de plantão, Rodrigo Sandi Mori, durante depoimento, eles confessaram a participação de um terceiro morador de rua.
“Assim que soubemos da participação de Adriano, fomos até o bairro e o prendemos. Ele estava próximo ao local do crime e já tinha até trocado de roupa”, declarou.
Os três foram autuados por homicídio qualificado por motivação fútil e impossibilidade de defesa da vítima. Eles foram encaminhados para o presídio.
