Quem pensa que câncer de mama é uma doença exclusivamente feminina, está piamente enganado.

Embora raro, o câncer de mama pode afetar os homens. No Brasil, esta situação representa 1% dos casos. E 20% dos que desenvolvem a doença possuem casos na família. Muitas vezes, mutações genéticas hereditárias predispõem a esta enfermidade.

Existem outros fatores de risco que vale a pena apontar aqui: homens negros, os que ficam expostos a radiações ou os que possuem a mama aumentada - a chamada Ginecomastia.

Geralmente, é o próprio paciente que descobre a doença, por conta de uma alteração na mama; a manifestação do tumor ocorre próximo ao mamilo.

Quase todos os cânceres de mama, tanto em homens quanto em mulheres, são carcinomas.

No entanto, a falta de informação faz com que o diagnóstico aconteça tarde, até mais tarde do que em mulheres. Outro problema é que a medicina, de uma forma geral, não faz um rastreamento desta doença em homens no Brasil; os casos de câncer de mama no público masculino ainda são poucos e impedem o estudo mais detalhado.

Quando existe alteração suspeita na mama do paciente, é de suma importância que ele passe por exames semelhantes aos executados em mulheres: mamografia, biópsia e ultrassonografia. A chance de cura é a mesma, quando se compara os mesmos estágios de desenvolvimento do tumor.

O tratamento também é o mesmo, ou seja, através de intervenção cirúrgica seguida de radioterapia, quimioterapia ou outro tratamento indicado pelo médico. O que difere é que, nas mulheres, quase sempre é feita a retirada parcial da mama, enquanto nos homens, na grande maioria das vezes, é feita a retirada total.

Homens que já tiveram câncer de mama possuem 20% de chances de desenvolver outro tumor em outros órgãos como próstata ou bexiga.







Fonte: Dr. Thomas Moscovitz
 
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