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Cumprindo mandado de prisão temporária expedido pela juíza da Quinta Vara de Caxias, foi conduzido à DEPOL Francisco das Chagas dos Santos, 30 anos, o "Francisquinho", acusado de estupro de vulnerável. Ele que atuava como treinador de escolinha de futebol foi preso em sua própria residência no bairro Eugênio Coutinho, onde morava sozinho.
Em menos de 1 mês este é segundo caso de pedofilia envolvendo pessoas que atuam como treinadores de escolinha de futebol em Caxias.No primeiro, dia 18 de março, José do Amparo Barbosa Silva, mais conhecido como Tiririca também foi preso acusado do mesmo crime.

No caso de Francisquinho, há várias semanas ele já era alvo de investigação. As vítimas têm idades entre 8 e 12 anos. O caso está sendo acompanhado pela delegada Nayana, que está á frente da DAI (Delegacia do Adolescente Infrator).
De acordo com as investigações, Francisquinho que há um ano atuava no ramo, não cobrava taxa de matricula e seria uma tática usada para atrair um maior número de crianças. Para ganhar a confiança dos familiares chegava a dar presentes e ir de bicicleta buscar alguns garotos de casa em casa para os supostos treinamentos.
As aulas eram ministradas apenas aos sábados no Ginásio Esportivo do Residencial. Depois as aulas passaram a ser diárias. O local usado era uma casa de projeto do Residencial. Lá existe uma área aberta que era usada como campinho.

As investigações apontam ainda que o crime de pedofilia praticado por ele era premeditado Os abusos eram cometidos na casa dele, antes dos treinos. O acusado exibia filmes pornográficos dizendo para que elas repetissem com ele o que haviam assistido, caso contrário, não treinariam. Intimidados, os pequenos eram submetidos aos caprichos dele e depois treinavam. As práticas consistiam em sexo anal (as crianças faziam nele) e oral (ele fazia nas crianças), numa espécie de troca.

A descoberta dos abusos ocorreu quando em casa, um garoto reclamava de dores no pênis. A mãe o examina e nota que o órgão do menino estava inchado. Depois de muito insistir no que teria ocorrido, pois a criança se recusava a revelar, o menor confessou por meio de gestos à sua genitora, que o treinador teria praticado sexo oral. Na delegacia a vítima relatou detalhadamente.
"Ela falou de modo claro, espontâneo, sem titubear, deu detalhes da forma de agir do tarado" disse a delegada.
A polícia vai ouvir outras crianças que frequentava a escolinha do Barcelona para dar continuidade às investigações. Francisquinho foi transferido para a CCPJ.

Mano Santos/Direto da Redação

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